quinta-feira, 8 de julho de 2010

Brasil apresenta oficialmente logotipo da Copa 2014

Acabou o mistério, e o logotipo da Copa do Mundo de 2014 já é oficialmente do conhecimento de todos. O COL (Comitê Organizador Local) apresentou o desenho, que tem uma clara referência à Taça Fifa, nesta quinta-feira, em um evento realizado em Joahannesburgo que marcou o pontapé inicial para a competição em solo brasileiro.
A logomarca tem o esboço da imagem do troféu do Mundial sendo formado por três mãos. As cores que predominam são o verde e o amarelo, presentes na bandeira do Brasil, mas o número 2014 foi pintado de vermelho. Em baixo do desenho, está escrito "Fifa World Cup" (Copa do Mundo Fifa) em azul e "Brasil" em verde.
Para a escolha do emblema, que estará nas camisas de todas as seleções que participarão das Eliminatórias do Mundial e também da competição a ser organizada pelos brasileiros, foi reunida uma comissão de notáveis - o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, o secretário-executivo da Fifa, Jérôme Valcke, o arquiteto Oscar Niemeyer, o escritor Paulo Coelho, a cantora Ivete Sangalo, a modelo Gisele Bündchen e o designer Hans Donner -, que escolheram entre opções sugeridas por várias agências.
Nesta quinta, o lançamento oficial do logo, ocorrido no Sandton Convention Center, em Johannesburgo, foi prestigiado até pelo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Estiveram no evento também Teixeira, que dirige o COL, e o presidente da Fifa, Joseph Blatter.
A cerimônia contou ainda com os atores Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert como apresentadores. Eles primeiro solicitaram a presença de Ricardo Teixeira no palco do centro de convenções, que foi pintado de verde e amarelo.
Em declarações breves, o dirigente falou sobre a importância do evento e disse que "o mundo ficará mais brasileiro em 2014", assim como ficou "mais sul-africano" com a competição de 2010.
Na sequência, falou ao público ainda Blatter, que fez parte de seu discurso em português e desejou boa sorte ao País no qual "futebol é uma religião", segundo suas próprias palavras.
O discurso mais longo veio a seguir, do presidente Lula, que quebrou o protocolo tradicional da Fifa e citou o nome de grandes ídolos do futebol brasileiro que estavam presentes em Johannesburgo, como Romário, Bebeto, Carlos Alberto Torres e Cafu, e também do mundo, como o francês Michel Platini e o alemão Franz Beckenbauer.

Fonte: Terra

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Maracanã é candidato à abertura e encerramento da Copa de 2014

Após a CBF confirmar que o estádio do Morumbi, em São Paulo, está fora da Copa do Mundo de 2014, o Maracanã aparece como opção também para a partida de abertura do Mundial. Márcia Lins, secretária de esportes e turismo do Rio, disse na África do Sul, onde acompanha o Mundial, que o estádio é candidato à abertura e encerramento da Copa de 2014. 
Da Agência O Globo

Morumbi Perto de Ficar Fora da Copa do Mundo 2014!

A CBF divulgou, às 13h42m desta quarta-feira, em nota publicada em sua página oficial, que o Morumbi está fora do Mundial 2014. Segundo a nota, o Comitê Organizador Local da Copa de 2014 não recebeu do Comitê da Cidade de São Paulo as garantias financeiras do projeto que havia sido aprovado pela Fifa no dia 14 de maio. Por volta das 14h15m, a CBF retirou de sua página principal o link para a notícia - que continuou, porém, publicada. Por volta de 15h, a nota voltou a ser chamada na página principal

A entidade retirou o link enquanto esperava uma posição oficial da Fifa para sacramentar a exclusão do estádio. Por volta das 17h, o presidente da CBF Ricardo Teixeira disse, em entrevista à TV Globo, que o comitê espera o projeto de uma nova arena para que São Paulo faça parte da Copa.

Na segunda-feira, o São Paulo havia apresentado as garantias financeiras para realizar obras no Morumbi para a Copa de 2014. No entanto, o clube não adotou o projeto completo, que custaria em torno de R$ 630 milhões e acataria todas as exigências da Fifa. O Tricolor apostou em um plano mais simples, com custo total de R$ 265.423.497. Porém, o Comitê Local informou que não vai analisar o novo projeto. O ministro dos Esportes, Orlando Silva, disse que São Paulo não está fora do Mundial.O ministro disse ainda que vai aguardar a reação do comitê paulista sobre o assunto.- Fico triste que a novela do Morumbi tenha esse desfecho, depois de meses de debate, meses de projeto e de um esforço que o governo fez para viabilizar o orçamento. É inexplicável a situação de São Paulo, a maior cidade do Brasil. Agora a palavra é do comitê paulista, que tem de arrumar uma alternativa para não ficar fora de um evento que vai mobilizar o país – disse o ministro do Esporte, Orlando Silva.

- Vou ter uma conversa com o Comitê Local, o Ricardo Teixeira e a Fifa para analisar, mas é evidente que a manifestação da Fifa vai exigir um posicionamento do comitê paulista - acrescentou o ministro do Esporte.

Ele também negou que a Arena da Baixada esteja descartada, mas deu um alerta para o comitê paranaense e para o Atlético-PR.

- A diferença do Paraná para o Morumbi é que o projeto continua valendo. O problema lá é de viabilidade econômica. O prefeito e o governador me garantiram que há uma ideia de fazer naming rights (venda do nome do estádio para um patrocinador), mas o Atlético-PR não gostou. Quem pagar para ver pode ver demais. Curitiba precisa prestar atenção, tomar cuidado e encaminhar uma solução.

Fonte: Globo.com

Projeto Copa do Mundo - Rio de Janeiro (Estádio do Maracanã)

Rio de Janeiro
Estádio do Maracanã projeto de reforma para o estádio
Capacidade: 86.100 pessoas

População: 6 milhões de habitantes
PIB: R$ 127,9 bilhões
PIB per capita: R$ 20,8 mil
Aeroportos: Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão - Antonio Carlos Jobim, Aeroporto Santos-Dumont e Aeroporto de Jacarepaguá
Rede hoteleira: 550 estabelecimentos
Estabelecimentos de saúde: 28 mil leitos
Transporte público: 12,5 mil ônibus
Metrô: sim
Passagem aérea*: R$ 49 Gol e R$ 49,50 TAM



*Preços válidos para o mês de junho de 2009, partindo de São Paulo (Aeroporto de Cumbica)

Fontes: IBGE e comitê da cidade candidata

Principal “cartão-postal” do país, antiga capital do país, e segunda maior cidade do Brasil, o Rio de Janeiro é uma candidata natural a sediar o jogo final da Copa 2014. Sede da Confederação Brasileira de Futebol, conta com o Estádio Jornalista Mário Filho, mais conhecido como Maracanã, templo mundial do futebol.

Reforma do Maracanã

O Maracanã foi inaugurado em 1950, quando o Brasil sediou pela primeira vez a Copa do Mundo. Para a Copa 2014, entre outras adaptações, será construída uma nova cobertura. O projeto prevê ainda a construção de um prédio para estacionamento, acima das linhas da Supervia e do metrô, com cerca de 3.500 vagas. O custo previsto da reforma é de R$ 460 milhões.
Segundo o estudo do Sinaenco, o Maracanã precisaria corrigir a visibilidade prejudicada nas primeiras fileiras atrás das cabines; refazer o acesso para portadores de necessidades especiais, hoje com dimensões insuficientes; e reformar os sanitários.
O governo do Estado do Rio está realizando licitação para concessão do Maracanã por meio de Parcerias Público Privadas (PPPs) ainda em 2009. O projeto pode ir além da reforma do estádio, incluindo a requalificação da Quinta da Boa Vista e do Museu de São Cristóvão, além da reurbanização e revitalização dos bairros Maracanã e Tijuca.
O Engenhão, Estádio Olímpico João Havelange, concluído em 2007 para o Pan, tem capacidade para 45 mil pessoas. Como foi concluído recentemente atende aos requisitos da Fifa e servirá como centro de treinamento para a Copa. Porém, foi construído em uma região distante e deteriorada da cidade e precisa ter sua acessibilidade equacionada.

Bonito por natureza

O turismo é grande fonte de recursos do estado. O Rio de Janeiro é o principal destino turístico do Brasil (31,5%), e a atividade corresponde a 15% do PIB do estado, gerando R$ 45 bilhões por ano.
A “cidade maravilhosa” tem tradição de hospitalidade e infraestrutura hoteleira preparada para receber grande quantidade de turistas nacionais e estrangeiros. Sua rede hoteleira possui 22.500 quartos. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH-RJ), há 19 projetos de novos hotéis em construção, que devem ficar prontos a partir de 2011 e devem aumentar a capacidade hoteleira em 3.885 mil novos leitos.
Além disso, a cidade está acostumada com a organização de eventos de grande porte, sejam esportivos ou de lazer, a exemplo do Carnaval, mundialmente famoso. A capital promove ainda a maior Fan Fest do mundo, o seu reveillon na praia, que atualmente reúne mais de 2 milhões de pessoas.


Experiência em eventos esportivos

O Rio de Janeiro tem um largo currículo de organização de eventos internacionais esportivos de grande porte. A cidade organizou com sucesso os Jogos Panamericanos, em 2007, considerado uma das melhores versões entre todos os realizados no mundo. Há, porém, controvérsias em relação à extrapolação dos gastos. O legado deixado pelo evento se limitou à construção dos equipamentos, mas o Pan trouxe para o país 5.600 atletas e movimentou um público de 1,3 milhão de pessoas nos jogos, com audiência televisiva superior a 1 bilhão de telespectadores no país, em mais de 850 horas de transmissão.
As melhorias trazidas pelo Pan não chegaram à infraestrutura urbana, já que o desenvolvimento imobiliário nas áreas próximas aos equipamentos não deslanchou. Algumas obras estruturais prometidas ou previstas, antes dos Jogos, ainda não foram concluídas, ou sequer iniciadas. Mas a vinda do Pan deu à cidade a esperança de receber a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.


Maior desafio: mobilidade urbana

Para sediar a Copa 2014 o Rio de Janeiro terá como maior desafio a melhoria da infraestrutura para acessibilidade às áreas de expansão urbana, como a Barra de Tijuca; contar com transporte de alta capacidade entre o aeroporto internacional e os principais locais de destino; investir em sistemas de transporte e segurança pública; acelerar a ligação terrestre rápida a São Paulo, entre outros.
As exigências da Fifa em relação aos sistemas de transportes coincidem com algumas ações iniciadas pelo governo do Rio, como as obras do Arco Metropolitano, com 145 km, que integra os eixos rodoviários; a Via Light, que interligará o subúrbio do Rio com a região metropolitana de Nova Iguaçu; os corredores expressos de ônibus; e a expansão e modernização do metrô.
Todas as ações previstas na candidatura do Rio de Janeiro à sede das Olimpíadas de 2016 estão conectadas com as da Copa 2014.


Investimentos em infraestrutura

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) previu investimentos da ordem de R$ 4 bilhões no Rio de Janeiro, incluindo três eixos: logística (rodoviária, ferroviária, portuária, hidroviária e aeroportuária); energética (geração e transmissão de energia elétrica, petróleo, gás natural e energias renováveis) e social e urbana (Programa Luz para Todos, saneamento, habitação, metrôs, recursos hídricos).
O governo federal prevê investimentos de R$ 38,5 bilhões em mobilidade urbana. Deste total, R$ 15,3 bilhões serão destinados à construção de 550 km de linha férrea do trem-bala, ligando São Paulo ao Rio de Janeiro. Outros R$ 5 bilhões estão destinados à cidade do Rio, para investimentos em corredores de ônibus, metrô, acessibilidade aos estádios, aeroportos, entre outros.
Em relação ao metrô, a Secretaria Estadual de Transportes do Rio de Janeiro já realizou uma audiência pública para a ampliação de suas linhas. O novo projeto tem 13,5 km e seis estações, e deverá cruzar a Zona Sul da cidade, transportando cerca de 200 mil passageiros/dia por seis estações.


Urbanização e meio ambiente

As ações do PAC no Rio de Janeiro contemplam ainda a urbanização das favelas do Complexo do Alemão, do Complexo de Manguinhos, do Morro da Providência, da Rocinha e Cantagalo/Pavão–Pavãozinho. Espera-se que as obras promovam um crescimento econômico nessas áreas, gerando trabalho e renda para os moradores.
Além disso, importantes projetos ambientais serão implementados com vistas à Copa 2014 e às Olimpíadas de 2016, como a proteção do sistema lagunar de Jacarepaguá e da Lagoa Rodrigo de Freitas; a melhoria e recuperação dos parques naturais; monitoramento da qualidade do ar, da água e das praias; a balneabilidade de praias e lagoas; e o controle de enchentes no entorno do Maracanã. Todas as construções deverão atender aos requisitos de preservação ambiental. O transporte prevê medidas de baixa emissão de carbono veicular e serão implementados programas de coleta seletiva e manejo de lixo.


Infraestrutura aeroportuária


Aeroporto do Galeão: O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro – Antonio Carlos Jobim vem passando por reformas desde março de 2008. A principal delas foi a renovação de sua pista principal, concluída em junho de 2008. Outras obras já estão em fase de conclusão, tais como a reforma dos sanitários, polimento do piso de granito, substituição do teto rebaixado, e modernização do Sistema Informativo de Voo, entre outras.


Santos Dumont: legado do Pan 2007

Recentemente ampliado, o Aeroporto Santos Dumont atende a apenas voos regionais. O projeto de reforma foi idealizado e concluído para o Pan 2007, e contemplou a ampliação da área de embarque em mais de mil m2. Segundo a Infraero, o local que antes comportava 1,8 milhão de passageiros/ano agora tem capacidade para oito milhões de passageiros/ano.


Desafios do Rio para 2014
A atenção trazida pela Copa pode se muito interessante para o turismo do Rio, mas também pode evidenciar os problemas da cidade. A capital apresenta uma grande desigualdade social, visível pelos morros cobertos de favelas, e um grande índice de violência, inclusive contra turistas. Para receber o grande número de visitantes que o Mundial atrai, um dos principais focos de atenção da cidade deve ser a segurança pública.
Outros desafios da capital são equacionar a oferta de estacionamentos, em bolsões e serviço de “shuttle” (a exemplo da Fórmula 1, em São Paulo), melhorar a acessibilidade aos polos hoteleiros e ampliar e melhorar a capacidade do sistema aeroportuário e portuário; e implantar sistema de transporte rápido entre os aeroportos cariocas e destes com os de São Paulo.


Evento do Sinaenco no Rio de Janeiro

Mais de 100 pessoas estiveram reunidas no Rio de Janeiro no debate sobre os desafios da cidade para sediar a Copa de 2014, dia 9 de dezembro de 2008 na sede do Clube de Engenharia. Investimentos em transportes, modernização das arenas e experiência da cidade com eventos esportivos foram a tônica do encontro
.

Projeto Copa do Mundo - Porto Alegre (Estádio Beira Rio)

Porto Alegre

Estádio Beira-Rio projeto de reforma para o estádio
Capacidade: 60.000 pessoas


População: 1,4 milhões de habitantes

PIB: R$ 20,9 bilhões

PIB per capita: R$ 20,9 mil

Aeroporto: Aeroporto Internacional Salgado Filho

Rede hoteleira: 13 mil leitos

Estabelecimentos de saúde: 519

Transporte público: 1,5 mil ônibus

Metrô: não

Passagem aérea*: R$ 109 Gol e R$ 99,50 TAM


*Preços válidos para o mês de junho de 2009, partindo de São Paulo (Aeroporto de Cumbica)

Fontes: IBGE e comitê da cidade candidata

Projeto Copa do Mundo - Belo Horizonte (Estádio Mineirão)


Belo Horizonte
Estádio Mineirão projeto de reforma para o estádio
Capacidade: 74.300 pessoas

População: 2,4 milhões de habitantes
PIB: R$ 32,7 bilhões
PIB per capita: R$ 13,6 mil
Aeroporto: Aeroporto Internacional Tancredo Neves, Aeroporto de Belo Horizonte/Pampulha-MG-Carlos Drummond de Andrade e Aeroporto Carlos Prates
Rede hoteleira: 19 mil leitos
Estabelecimentos de saúde: 1 mil
Transporte público: 7 mil ônibus
Metrô: sim
Passagem aérea*: R$ 99 Gol e R$ 269,50 TAM


*Preços válidos para o mês de junho de 2009, partindo de São Paulo (Aeroporto de Cumbica)

Fontes: IBGE e comitê da cidade candidata

Cidade projetada pelo engenheiro e urbanista Aarão Reis para ser a capital do estado de Minas Gerais, Belo Horizonte foi inaugurada em 1897. Hoje é o sexto município mais populoso e um dos mais importantes polos culturais, econômicos e industriais do país. A Grande Belo Horizonte, composta por 34 municípios, é a terceira maior aglomeração urbana do Brasil, com 5,03 milhões de habitantes (estimativas IBGE/2008), e registra a menor taxa de desemprego (10,2%) entre as seis maiores regiões metropolitanas do país. Em 2006, o PIB de Minas Gerais ficou em 214,8 bilhões, o terceiro maior do Brasil. Os municípios de Belo Horizonte, Betim e Contagem somaram PIB de 62,6 bilhões de reais em 2006, valor que representa mais de 80% do PIB da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O estado de Minas Gerais tem diversos apelos turísticos, como cidades históricas, parques estaduais e nacionais com atrações para ecoturismo e turismo de aventura, ou ainda o circuito das águas, com roteiros para quem quer relaxar e passear tranquilamente. Na capital mineira, conhecida internacionalmente por seus belos conjuntos arquitetônicos, a atividade turística está diretamente relacionada ao segmento de feiras e eventos. Porém, o potencial para o turismo de negócios poderia ser mais bem explorado.
Estádio MineirãoBelo Horizonte é a única grande cidade do país cujos principais clubes não possuem um estádio de médio porte. Inaugurado em 1965, o Estádio Governador Magalhães Pinto, mais conhecido como Mineirão, é de propriedade do governo estadual, e tem capacidade para 81 mil pessoas. Seu recorde de público aconteceu em 1997, quando 132,8 mil espectadores acompanharam a partida em que o Cruzeiro venceu o Vila Nova por 1 a 0. Reformado, ele poderá atender às condições da Fifa e ao potencial esportivo da cidade, caracterizado pela existência de um público pagante capaz de dar sustentação econômica ao estádio. Citando apenas como exemplo, dos 57 mil ingressos disponíveis para o jogo Brasil e Argentina, em junho de 2008, foram vendidos 52,5 mil, com renda total de R$ 6,6 milhões, o que significa um valor médio por ingresso de R$ 125,75.

Belo Horizonte tem um histórico de grande público e renda no Mineirão. Mas são várias as intervenções para adaptar o Mineirão às exigências da Fifa, a maioria delas relacionada a problemas de visibilidade e segurança. Um reforço de pilares e molas foi implantado para dar sustentação à arquibancada superior, mas atrapalha a visão da arquibancada inferior para o campo. Há também placares sobre a arquibancada e grades na separação das torcidas, o que compromete a visibilidade em vários pontos do estádio.
TurismoA Copa de 2014 justifica investimentos que venham a incrementar a infraestrutura turística com o objetivo de ampliar o tempo de permanência do turista de negócios na capital e criar condições para que ele retorne em outras oportunidades. De olho nessa perspectiva, a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur) anunciou em abril de 2009 o projeto Rede de Turismo de Negócios e Eventos, que deve contar com investimentos de 5,6 milhões de dólares, garantidos pelo convênio assinado em 2008 com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Parte da verba se destina à construção de um banco de dados para organizar e unificar o calendário de eventos nacionais e internacionais, de modo que eles passem a ser distribuídos equitativamente ao longo do ano, equilibrando assim a ocupação hoteleira na capital e permitindo a ampliação da atividade. O projeto prevê também a capacitação dos setores da cadeia e a oferta de serviços turísticos de qualidade e com preços competitivos. A ideia é fazer com que o turista de negócios passe a usufruir também da infraestrutura de serviços para o turismo de lazer.
Entre os desafios que Belo Horizonte deve enfrentar para alcançar esse objetivo está a ampliação da rede de hotéis. Dados de 2007 da Setur indicam que o parque hoteleiro da capital é composto por 52 hotéis de duas a cinco estrelas e 38 apart-hotéis, somando 90 estabelecimentos que juntos disponibilizam 7.945 unidades habitacionais, das quais 34,4% de padrão quatro ou cinco estrelas. Até o final de 2010, a rede hoteleira de Belo Horizonte deve oferecer mais 1.668 unidades.
Infraestrutura e acesso ao estádioO modelo mononuclear de desenvolvimento urbano inibiu o crescimento de novos centros nos demais municípios da Região Metropolitana de BH. O traçado do metrô e a macroestrutura viária e de transportes da capital mineira, dispostos predominante nos eixos norte e oeste, reforçam essa concentração e as deficiências na articulação espacial da região metropolitana, abrindo diversas frentes para investimentos em transporte coletivo.
A acessibilidade ao estádio deverá ser garantida por um sistema de transporte de massa, próximo e ligado aos principais polos geradores de viagens da cidade. Nos municípios maiores da RMBH, o sistema deverá ser de alta capacidade, como o metroviário ou de trens metropolitanos. Em Belo Horizonte, o projeto metroviário está definido, porém os recursos financeiros não estão suficientemente assegurados. Nas demais cidades, é possível utilizar um sistema de média capacidade, como os VLTs ou corredores exclusivos de ônibus. A movimentação dos turistas para o estádio deverá ser feita, predominantemente, por vans. Com a infraestrutura de acesso existente são esperados problemas de mobilidade, o que deve prejudicar a acessibilidade.
Plano de Mobilidade Urbana para a Copa 2014O Plano de Mobilidade Urbana para a Copa 2014, apresentado pelo Ministério do Turismo prevê para Belo Horizonte apenas R$ 211,7 milhões para 5,5 quilômetros de corredores de ônibus. O plano compreende o corredor de transporte coletivo, com a segunda etapa de duplicação da avenida Presidente Antônio Carlos, construção do terminal Pampulha e reformulação do complexo viário da Lagoinha e da Área Central, com faixas exclusivas e passagens de nível.
O Estádio Mineirão fica na região da Pampulha, predominantemente residencial, de alta e média renda, junto ao campus da Universidade Federal de Minas Gerais e a cerca de 3 km do aeroporto da Pampulha. É servido por um sistema de transporte de ônibus urbano comum. Os planos de transporte para a região incluem uma linha metroviária de 10,3 km entre a Pampulha e o bairro da Savassi, conectada com as linhas de metrô já existentes. Porém essa linha ainda está em estudos e não há recursos orçamentários previstos para sua implantação.
Por se tratar de uma região residencial, o maior tráfego deve ocorrer nas vias de acesso ao Mineirão. Assim, é necessário identificar os principais gargalos da mobilidade das rotas de acesso ao estádio e avaliar o potencial da Pampulha como polo de geração ou de atração de viagens.
Belo Horizonte também está desenvolvendo o projeto da Linha Verde, que tem o objetivo de reduzir de 60 minutos para 35 minutos o tempo de viagem entre o aeroporto internacional e o centro de Belo Horizonte, distantes cerca de 40 quilômetros. O projeto é o mais significativo conjunto de obras viárias na Grande Belo Horizonte nas últimas décadas. O empreendimento que requalifica a área próxima à Estação Rodoviária e ao Parque Municipal abrange intervenções nas avenidas Andradas e Cristiano Machado, na Rodovia MG-010 e o acesso ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. Infra-estrutura aeroportuária Belo Horizonte conta com dois importantes aeroportos, o menor na região da Pampulha, e o principal em Confins, na RMBH, localização mais distante do centro da capital (38 km) entre todos os aeroportos do país. Em 2005, a Infraero transferiu 120 voos da Pampulha para o Aeroporto Internacional de Confins, o que quintuplicou o movimento de passageiros – 400 mil em 2005 e 5,18 milhões em 2008.
Desafios e oportunidadesBelo Horizonte conta com a estrutura ideal de equipamentos para o futebol, podendo ser o paradigma para outras cidades que querem empreender um novo estádio público. Preparar o estádio para os jogos da Copa 2014 não é o problema maior. O principal desafio de Belo Horizonte para sediar a Copa 2014 está na insuficiência da sua rede hoteleira, principalmente dos hotéis de maior categoria. Há investidores interessados em empreender novos hotéis, mas ainda restam dúvidas sobre a sua sustentabilidade econômica. A mobilidade urbana é também um grande problema, que como em outras grandes metrópoles, transcende a Copa 2014, mas o evento deve reverter-se em obras que sirvam a Belo Horizonte por vários anos após 2014. Os investimentos em infraestrutura devem assim deixar um legado importante para a cidade. A oportunidade de reurbanização ou revitalização de áreas degradadas (já ocorridas ou em processo) também deverá relacionar-se com as melhorias de acessibilidade e mobilidade. O impacto positivo estará assim na implantação de sistemas de transporte coletivo de alta ou média capacidade.
Evento do Sinaenco em Belo Horizonte
Aproximadamente 100 pessoas, entre arquitetos, engenheiros, autoridades públicas, secretários de Estado e do município, participaram do seminário “Desafios de Minas Gerais para sediar a Copa de 2014”, com o intuito de discutir a preparação da infraestrutura para o campeonato mundial de futebol. No evento, realizado em 1º de julho de 2008 no auditório do BDMG, as autoridades presentes mostraram-se otimistas quanto à escolha da cidade como sede da Copa de 2014, mas conscientes dos grandes desafios a serem enfrentados. Os temas centrais do encontro foram as questões relacionadas a mobilidade urbana e infraestrutura turística.

Projeto Copa do Mundo - Brasília (Estádio Mané Garrincha)

Brasília
Estádio Mané Garrincha projeto de reforma para o estádio
Capacidade: 76.232 pessoas

População: 2,4 milhões de habitantes
PIB: R$ 89,6 bilhões
PIB per capita: R$ 37,6 mil
Aeroporto: Aeroporto Internacional de Brasília - Presidente Juscelino Kubitschek
Rede hoteleira: 27 mil leitos
Estabelecimentos de saúde: 1,7 mil
Transporte público: 6,6 mil ônibus
Metrô: sim
Passagem aérea*: R$ 99 Gol e R$ 269,50 TAM



*Preços válidos para o mês de junho de 2009, partindo de São Paulo (Aeroporto de Cumbica)

Fontes: IBGE e comitê da cidade candidata.

Brasília foi fundada em 1960 pelo presidente Juscelino Kubitschek e desde então é sede dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do país. Construída com base no projeto do urbanista Lúcio Costa, que venceu um concurso nacional, e pontuada por construções assinadas por Oscar Niemeyer, a cidade possui alguns dos maiores “cartões-postais” do país.
A capital do Distrito Federal está num platô de onde nascem as águas que formam todas as grandes bacias hidrográficas brasileiras, exceto a Amazônica. A região conta com várias cachoeiras, córregos, rios, lagos e lagoas. Em sua volta há cidades históricas, refúgios naturais, reservas, monumentos naturais e principalmente as formações do Cerrado, tipo de vegetação que recobre todo o Centro-Oeste brasileiro.


O estádio Mané Garrincha

O estádio escolhido por Brasília para receber os jogos da Copa é o Mané Garrincha, construído em 1974. O espaço conta com um complexo esportivo com vestiários, sala de fisioterapia, alojamento, restaurante e academias. Hoje pode acolher 45 mil pessoas, mas uma reforma já programada vai aumentar sua capacidade para 70 mil lugares. Além de alterações no gramado e nas arquibancadas, o estádio ganhará uma cobertura e um setor para lojas e empreendimentos comerciais. Para o acesso serão construídas doze rampas. A previsão é de que os trabalhos sejam iniciados ainda em 2009. Infraestrutura para o turismo Brasília tem dois setores de hotéis e flats, que ao todo somam 50 estabelecimentos, com um total de 28 mil leitos. A acomodação mais afastada do estádio Mané Garrincha, fica a apenas 2 km, distância que pode ser percorrida a pé. Existem novos projetos em execução para a rede hoteleira da cidade, e a previsão é de que a oferta irá aumentar em, no mínimo, 20% até 2014.

Mobilidade urbana: de bikes a VLTs

Como cidade planejada, Brasília conta com vias amplas e acessíveis. O ônibus é hoje o principal meio de transporte público da cidade, e funciona de modo apenas razoável. Muitas linhas passam pelo estádio Mané Garrincha, e um projeto de integração está em desenvolvimento. Para ligar a cidade ao interior, está sendo construída uma nova rodoviária, que deve ficar pronta até o início de 2010. A rodoviária será integrada ao novo veículo leve sobre trilhos (VLT), que a médio prazo deve substituir os ônibus na área urbana. A forma de transporte terá três eixos principais para a operação de trens urbanos, com linhas expressas e estações integradas ao metrô.
O governo do Distrito Federal planeja também incentivar o transporte por bicicleta, e criou o maior programa cicloviário do país, o Pedala-DF. A previsão é de que sejam construídos 600 km de ciclovias até 2010. O aeroporto de Brasília O Juscelino Kubitschek é hoje o terceiro em movimentação de aeronaves e o quarto em movimentação de passageiros do Brasil. Por sua localização estratégica, é considerado “hub” da aviação civil, ou seja, ponto de conexão para destinos em todo o País. Com isso, a movimentação de pousos e decolagens é bastante intensa, em torno de 555 mil por ano.

Infraestrutura aeroportuária

O aeroporto foi fundado em 1957, e já passou por reformas e ampliações. Uma nova expansão deve ampliar o terminal de passageiros e o acesso viário doaeroporto. No atual terminal, haverá melhorias em aproximadamente 8 mil m2, incluindo saguão, salas de embarque e desembarque, check-in, controles de entrada de passageiros, meio-fio de desembarque e área de bagagens. Com a ampliação do terminal, serão acrescidos cerca de 80 mil m2, o que permitirá atender a um movimento de 25 milhões de passageiros por ano. A obra vai custar cerca de R$ 140 milhões, dinheiro que virá do PAC. O plano prevê a implantação de um novo estacionamento em frente ao aeroporto. Hoje a área comporta 1.300 veículos e passaria a ter capacidade para cerca de 5 mil.


Os desafios da capital federal
O primeiro desafio de Brasília é encontrar a viabilidade de manutenção do novo Mané Garrincha no pós-Copa. A capital não tem potencial esportivo suficiente para manter o novo espaço apenas com a renda gerada por partidas de futebol. A alternativa mais viável é adaptar o empreendimento para receber também shows e outros eventos de entretenimento de grande porte, que já fazem parte do dia-a-dia de Brasília. Portanto, a nova arena deve ser flexível para receber vários tipos de eventos. Um desafio adicional é preparar a cidade para sediar grandes congressos internacionais, com mais de 5 mil participantes, o que exigirá novos espaços de eventos, dotados de toda a infraestrutura de comunicação e dados necessária para esse tipo de atividade. A cidade já dispõe de um parque hoteleiro dinâmico que poderá beneficiar-se desse turismo pós-Copa.


Evento do Sinaenco em Brasília

Autoridades e especialistas também se reuniram na capital do país para discutir o plano de Brasília para receber o Mundial. O seminário “Desafios de Brasília para a Copa de 2014” aconteceu em 2 de abril de 2009, no Brasília Alvorada Park Hotel. 

Projeto Copa do Mundo - Curitiba (Arena da Baixada)


Curitiba

Arena da Baixada projeto de reforma para o estádio
Capacidade: 41.375 pessoas

População: 1,7 milhões de habitantes
PIB: R$ 32,1 bilhões
PIB per capita: R$ 17,9 mil
Aeroportos: Aeroporto Internacional Afonso Pena e Aeroporto de Bacacheri
Rede hoteleira: 19,7 mil leitos
Estabelecimentos de saúde: 811
Transporte público: 5,3 mil ônibus
Metrô: não
Passagem aérea*: R$ 89 Gol e R$ 249,50 TAM

*Preços válidos para o mês de junho de 2009, partindo de São Paulo (Aeroporto de Cumbica)

Fontes: IBGE e comitê da cidade candidata.

Curitiba é hoje considerada a capital com melhor qualidade de vida do país, e é recomendada como cidade-modelo pela Unesco para a reconstrução de cidades que sofreram intervenção militar. A cidade destaca-se principalmente por seu sistema de transporte público. Projeta-se ainda nas áreas de educação, saúde e preservação do meio ambiente. De acordo com estimativas recentes, a capital paranaense tem 51,5m2 de área verde por habitante, quase o triplo da área mínima recomendada pela ONU e um dos índices mais altos do país. Seu polo industrial diversificado lhe dá o posto de quarta maior economia do Brasil.

O estádio de Curitiba

Curitiba conta com o Estádio Joaquim Américo Guimarães, do Clube Atlético Paranaense, que tem características multiuso. Apelidado de Arena da Baixada, o espaço foi construído em 1924 e reinaugurado em 1997.
A arena é equipada com vestiários, camarotes, camarins para shows e sistema de segurança, com mais de 200 câmeras. O estádio está passando por reformas, e a previsão é de que até julho de 2009 seu anel inferior receba cinco mil novos assentos, elevando o número de lugares para 31 mil. Em 2012 espera-se que a capacidade seja elevada para 41 mil pessoas.
Mesmo que o estádio não possa receber as partidas inaugural ou final da Copa, as reformas prometem prepará-lo para sediar outros jogos.
As melhorias devem ser feitas nas áreas VIP, salas de imprensa e estacionamentos. Segundo o projeto de Curitiba para a Copa de 2014, todas as reformas e ampliações serão realizadas com investimentos privados e terão sustentação econômica em função dos jogos dos campeonatos estaduais e nacionais.

Visibilidade para o turismo

A principal vantagem para Curitiba ao receber a Copa 2014 seria conquistar definitivamente um lugar no rol das metrópoles cosmopolitas do mundo.
A cidade destaca-se no mercado de turismo de negócios, e é a terceira cidade brasileira mais visitada por estrangeiros que vêm ao Brasil a negócios, de acordo com o Plano Aquarela Embratur 2007. Mas apesar de não se destacar como destino turístico de passeio, Curitiba conta com atrativos, como a Rua 24 Horas, a Ópera de Arame, o Museu Oscar Niemeyer, o anfiteatro da Pedreira Paulo Leminsky, além de uma cena cultural expressiva e um bairro (Santa Felicidade), inteiramente dedicado à gastronomia.
A intenção é aumentar o número de visitantes à cidade – que hoje chegam a 2.240.659 por ano – e seu tempo de permanência, atraindo turistas a outros pontos de interesse do Paraná, como Foz do Iguaçu, um dos cartões postais brasileiros mais reconhecidos pelos turistas, ou a ferrovia Curitiba-Paranaguá, que cruza a Serra do Mar e passa por localidades como Morretes e Antonina.

Infraestrutura hoteleira

Curitiba possui 160 hotéis e 13 mil quartos atualmente, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH). A previsão da entidade é que até 2014 esses números cresçam para 184 hotéis e 14.950 quartos. Além disso, as regras de hospedagem da Fifa permitem a inclusão de hotéis que se localizem em um raio de até 120 km da sede principal. No caso de Curitiba, essa área inclui desde o litoral paranaense até Ponta Grossa.

Mobilidade e acessibilidade

Curitiba planeja muitas melhorias para seu sistema viário, que já é considerado modelo. A cidade programa investimentos na ordem de R$ 400 milhões para o Núcleo Urbano Central de sua região metropolitana. Está prevista, ainda, a construção de 53,6 km de vias para um corredor metropolitano de ônibus.
A cidade também está trabalhando para melhorar a conectividade com outras cidades do interior e capitais de estados vizinhos. Já estão em andamento obras na rodovia Regis Bittencourt, que liga Curitiba a São Paulo; na BR 101, na ligação com Florianópolis; e na BR 116, a caminho do Rio Grande do Sul; e existem planos para investir nas rotas para Londrina, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu e Litoral. A prefeitura municipal planeja ainda a implantação de um metrô elevado, que em sua primeira fase ocuparia 13 km da BR-116 e atenderia a 183 mil pessoas/dia.
O transporte público de Curitiba serviu de inspiração para o TransMilênio, sistema de transporte de Bogotá, na Colômbia. Veículos biarticulados expressos (os chamados ligeirinhos) conectam terminais integrados em diferentes regiões do município por trajetos desprovidos de paradas intermediárias, e vias exclusivas que facilitam a circulação dos veículos. A cidade também é dotada de ciclovias que interligam os parques e logradouros da cidade. Os visitantes contam também com a Linha Turismo, que circula nos principais pontos de interesse da capital.

Infraestrutura aeroportuária

Curitiba conta com o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, com terminal de passageiros dividido em três pisos com capacidade de atender a quatro milhões de passageiros por ano, o que o torna o oitavo maior aeroporto brasileiro. O aeroporto passará por uma reforma que visa a aumentar a capacidade de atendimento para seis milhões de passageiros por ano até 2014. A primeira fase da obra contempla a ampliação do pátio de aeronaves e terminal de passageiros.

Evento do Sinaenco em Curitiba

Cerca de 180 pessoas compareceram ao seminário “Desafios do Paraná para sediar a Copa de 2014”, promovido pelo Sinaenco/PR no dia 5 de fevereiro de 2009, no auditório do Sinduscon/PR.